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342. Instalação em Disco Rígido

342.1 Como usar o DOSEMU no disco rígido?

Primeiro, deve-se montar a partição DOS como um subdiretório do Linux. Por exemplo, pode-se criar um diretório no Linux como /dos (mkdir -m 755 /dos) e acrescentar-se uma linha como a seguinte:

   /dev/hda1       /dos     msdos   umask=022

ao arquivo /etc/fstab. Neste exemplo, o disco rígido é montado somente com autorização de leitura. Pode-se montá-lo com autorizações de leitura e gravação, substituindo-se "022" por "000" e usando-se a opção -m 777 com o mkdir. Agora deve-se montar o diretório /dos. Deve-se agora acrescentar uma linha similar a:

  lredir d: linux\fs/dos
ao arquivo AUTOEXEC.BAT no disco rígido (ver os comentários no LREDIR abaixo). Num sistema multiusuário pode-se usar:
  lredir d: linux\fs\${home}
onde "home" é o nome da variável de ambiente que contém a rota do diretório DOS (neste caso /dos)(11/8/95).

Tim Bird (Tim_R_Bird@Novell.COM) indica que os usuários de LREDIR devem ter atenção redobrada ao usar LREDIR no arquivo autoexec, uma vez que o COMMAND.COM continuará analisando o arquivo autoexec.bat do dispositivo redirigido com o mesmo deslocamento do dispositivo físico onde se encontra o arquivo autoexec. Por esta razão é mais seguro ter o arquivo autoexec.bat no dispositivo redirecionado, assim como o dispositivo físico (diskimage) deve ser o mesmo (11/08/95).

Robert D. Warren (rw11258@xx.acs.appstate.edu) relata (28/04/94) o seguinte:

Inicializei um pequeno arquivo hdimage (menos que 1 MB - e duas vezes maior do que o mínimo necessário) e próximo à última linha do arquivo config.sys, a imagem de inicialização hdimage é a seguinte:

        
        install=c:\lredir.exe c: LINUX\FS\home/dos

Assim, o lredir será executado um pouco antes do interpretador de comandos. Isso foi executado com sucesso tanto com o command.com quanto com o 4DOS. Isto elimina o problema de deslocamento ao usar o lredir no autoexec.bat.

Uwe Bonnes (bon@elektron.ikp.physik.th-darmstadt.de) acrescenta que (11/08/95):

Sugerimos que seja executado o seguinte:

        
install=C:\subst.exe g: c:
inicialmente, assim ainda se tem acesso à imagem em disco com o nome de dispositivo igual a g:; uma outra dica útil nestas circunstâncias é configurar o DOSEMU para usar "autoexec.emu" mantendo assim o DOS e o DOSEMU separados.

342.2 Como posso acessar a imagem em disco do Linux?

Usando-se o conjunto de ferramentas denominado mtools, versão 3.0. Com uma linha em /etc/mtools.conf como a seguinte:

   dispositivo g:  file="/var/lib/DOSEMU/hdimage" Offset=8832

pode-se usar as ferramentas mtools no disco, como "mdir g:". O comando "mcopy g:/config.emu /tmp" por exemplo, copia o arquivo config.emu do disco imagem Linux para /tmp/config.emu. Pode-se editá-lo e copiá-lo de volta. Sugere-se o uso de identificação de dispositivo adequado. "G:" é somente um exemplo (07/2/95).

342.3 É possível usar discos com formatações realizadas por aplicações específicas como stacker, double space, super-store?

Os dispositivos compactados com estas ferramentas não podem ser acessados via redirecionadores (lredir ou emufs) em um kernel padrão. Há uma atualização, que possibilita o kernel montar arquivos compactados sob o nome "dmsdosfs". Está disponível em metalab.unc.edu e em seus espelhos:

http://metalab.unc.edu:/pub/Linux/system/Filesystems/dosfs/.

Uma boa sugestão é visitar também http://metalab.unc.edu:/pub/Linux/Incoming para obter uma versão mais recente. Porém, muitos usuários têm tido sucesso simplesmente não comentando a instrução:

disk { wholedisk "/dev/hda" }        # primeira partição do primeiro disco 
do arquivo de configuração do DOSEMU config. Outros têm tido sucesso usando:

   disk { partition "/dev/hda1" }

É importante salientar que este procedimento pode provocar a perda dos dados do DOSEMU (09/02/97).

Caso a partição DOS já esteja montada com permissões de gravação e se tente executar o DOSEMU com acesso ao disco completo ou à partição, o DOSEMU imprimirá uma mensagem de alerta e será finalizado. Isto evita que o DOS e o Linux executem gravações independentes no disco e danifiquem os dados da partição DOS (11/08/95).

--------------------- Caso o LILO esteja instalado, o descrito anteriormente não funcionará. Porém ... Thomas Mockridge (thomas@aztec.co.za) relata (05/08/94) que:

Para inicializar o DOSEMU com LILO e Stacker 4.0 pode ser um pouco mais trabalhoso conforme o descrito a seguir ...:

1. dd o MBR para um arquivo (ou utilize um utilitário Norton, etc., para copiar os primeiros 512 bytes do disco);

2. Inicialize o DOS (a inicialização completa não emu), execute o comando fdisk /mbr, tornando a partição DOS ativa através do comando fdisk do DOS.

3. Copie o novo MBR para um arquivo.

4. Substitua o MBR pelo original gerado no passo 1.

5. Copie o segundo MBR para /var/lib/DOSEMU/partition.hda? (Qualquer que seja a partição DOS).

6. Configure o arquivo DOSEMU.conf:

         disk {partition "/dev/hda? ?"}

7. Inicie o DOSEMU e voila!

Holger Schemel (q99492@pbhrzx.uni-paderborn.de) relata que:

Trabalha ainda melhor sob DOSEMU com MS-DOS 6.0. Caso se tenha algum problema, deve-se editar o arquivo 'DBLSPACE.INI' manualmente e trocar a letra do disco para a letra do dispositivo obtida sob DOSEMU.

Darren J Moffat (moffatd@dcs.gla.ac.uk) relata que:

"...utilize DOS 6.2 caso possa obtê-lo! Apenas certifique-se de que está disponível um disco de inicialização LILO à mão pois o DOS 6{.2} mudará o MBR de inicialização".


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