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250. Introdução

250.1 Como matar e reencarnar o seu Linux!

O propósito deste documento é oferecer dicas para auxiliar você através da destruição e reinstalação de um sistema Linux. Ele não é um livro de receitas de qualquer forma, mas eu espero que ele sirva como alguma indicação de que você precisa pensar sobre isto, e da ordem na qual fazer as coisas. Ele teria que me ajudar, se ninguém mais tivesse escrito algo vomo isto antes de eu fazer a primeira atualização, então espero que ele será útil para você se você tem uma máquina Linux para reconstruir.

Entretanto, não tome isto como verdade: seu preço mudará quase que certamente; mesmo os nomes de diretórios neste documento podem estar diferentes dos que você precisa usar; algumas pessoas tem o /usr/home ao invés do /home, por exemplo; outros o chamam de /u, e alguns (arrepios :) colocam seus usuários diretamente no /usr! Não posso ser específico sobre seu sistema, assim eu só usei os nomes no modo em que eles estão no meu.

Você observará também que eu uso as distribuições do Slackware, e que eu assumo que você possui espaço de disco e RAM suficientes para instalar o fonte do kernel do Linux e construir seu próprio kernel. Se o seu sistema é diferente, algumas das minhas recomendações não se aplicarão, mas eu espero que você ainda encontre um esboço geral para ajudar em seu projeto de reconstrução.

250.2 Por que ninguém quer fazer isto?

Boa pergunta! Se este processo pode possivelmente ser evitado, não o faça! (Esta é a recomendação mais inportante deste guia inteiro!!!), mas existem horas que você pode ter que fazer.

Por exemplo, eu instalei um disco de 4Gb e então descobri que o Slackware 2.0 não sabia que um disco rígido pode ter mais que 2Gb, e ele ficou muito confuso. Assim, eu tive que atualizá-lo para a então versão Slackware 2.3. Aquela atualização foi uma experiência cansativa, e é uma parte da razão pela qual estou escrevendo estas notas. Eu apenas fiz tudo errado, e só a sorte e o fato de que eu tinha outra execução do Linux ao meu lado me salvaram de um desastre.

Como outro exemplo, eu descobri que eu não poderia ter sucesso na construção de um kernel do Linux a.out nas séries 1.3, usando uma instalação do Slackware 2.3 (outra máquina, não a que eu estraguei anteriormente). Fui a fundo, comprei o Slackware 3.0 e converti para ELF. Desta vez a reinstalação foi melhor, graças em parte a minha amarga experiência anterior, e ela serviu como fonte de muitas das idéias que estou oferecendo a você aqui.

250.3 Você tem que ``destruir e reinstalar?''

É mais seguro e bastante estranho. Se você instalar no topo de um sistema Linux existente, as possibilidades são de que você terá uma mistura binários velhos e novos, arquivos de configuração velhos e novos, e geralmente uma dificuldade em tentar administrá-los. Limpar o sistema e então colocar somente o que você sabe que vai precisar é um modo drástico porém efetivo de obter um resultado limpo (é claro que nós estamos falando da instalação completa de uma nova distribuição aqui, não sobre a atualização de um ou dois pacotes! O melhor método para evitar de ter que fazer uma reinstalação inteira é, precisamente, manter os bits individuais -- especialmente o gcc e suas bibliotecas, e utilitários binários -- atuais. Se a coisa que você usa é razoalvelmente atual, e você pode obtê-la através de importação e se o novo código precisa ser compilado de hora em hora, então não existe necessidade de uma atualização em massa).

Como Patrick Volkerding apontou (ele recomendou também o procedimento de limpeza para as atualizações), instalar o ELF no tpo de um sistema em execução é uma receita desastrosa; pelo menos, se você quiser saber o suficiente para testá-lo, você não precisa ler este manual!

Mesmo sem esta complicação, é melhor você construir sem preparação, no improviso.

250.4 Quanto tempo isto levará?

Depende, é claro, de quão complexo o seu sistema é, mas figurei para uma atualização com sucesso. Gastei cerca de dez horas fazendo backups, seis horas reconstruindo o sistema para o ponto onde eu possa habilitar acessos, e a outra metade do dia (ou mais ou menos isso) restaurando a parte menos importante. Como o tempo passa eu mantenho pequenas descobertas exatamente como eu as quero -- conserto estas coisas assim que elas são encontradas -- mas no principal, vinte horas devem ser suficientes para um trabalho de reconstrução razoavelmente complexo, talvez menos se você está reinstalando de um disco rígido (eu usei o CDROM) ou mais se você precisar instalar de disquetes. Talvez menos se você possui um Pentium rápido, mais se ele é um 386. Você pegou a idéia. Demais para a introdução; aqui está como ajustá-lo, uma vez que você decidiu se ele deve ser feito. Arme-se com coragem, e:


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